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Tecnologia e Arte
Clarissa PainsO Globo, 20/11/2014
Pioneiro na arte cinética no país, Mauricio Salgueiro expõe a retrospectiva "40 anos de Urbis", com obras que envolvem luz, som e movimento.
Um dos precursores da arte cinética no Brasil, o artista plástico Mauricio Salgueiro, hoje com 85 anos, apresenta um recorte de sua série "Urbis", no Palácio Gustavo Capanema.
A exposição "Maurício Salgueiro – 40 anos de Urbis" revela,
além de uma retrospectiva, três obras inéditas. Até 5 de dezembro, o público poderá apreciar trabalhos que misturam tecnologia e arte.
Como primeiro escultor sul-americano a usar som em suas obras, em 1963, e um dos fundadores da arte cinética - que
mistura elementos como luz e movimento - no país, Salgueiro desenvolveu ao longo de seus quase 60 anos de trajetória vários trabalhos de caráter plurisensorial sobre a relação entre o homem e a cidade.
Eu sou um artista urbano.Comecei a vida estudando engenharia, mas resolvi ter a cidade como meu objeto de estudo de outra forma, menos fria - conta Salgueiro.
Nascido no Espírito Santo, ele veio para o Rio aos 5 anos e, desde então, passou apenas por bairros da Zona Sul: Cosme Velho, Copacabana, Gávea e, há 20 anos, fincou raízes no Humaitá, de onde não sai mais. - Esse bairro tem um clima de solidariedade - diz.
Clarissa Pains
© Mauricio Salgueiro 2022
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